IATA: Aviação brasileira corre risco de encolhimento

A aviação comercial brasileira corre risco de encolhimento, diante do atual cenário político-econômico do país, o que pode afetar a conectividade do transporte aéreo mundial. A avaliação é do vice-presidente da Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês IATA) para as Américas, Peter Cerda, em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico.

De acordo com o executivo, “a conjuntura política e econômica adversa no Brasil é ampliada pelo sistema tributário, que gera distorções na composição dos custos das empresas que operam no país”.

No dia 29 de setembro, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz, divulgou uma projeção de déficit de caixa superior a R$ 7 bilhões, para 2015, entre as quatro companhias aéreas fundadoras da entidade, AVIANCA, AZUL, GOL e TAM.

Esse é o pior resultado da história do setor e está sendo impulsionado pela escalada da cotação do dólar em relação ao real e pelo aumento de custos de 24% previsto para este ano, enquanto a receita deve crescer bem menos, ou 3,7%.

Todos esses dados fazem parte de um levantamento feito pela ABEAR, incluindo um conjunto de medidas apresentadas ao governo federal e que poderiam resultar numa economia anual de R$ 6 bilhões. Sanovicz já se reuniu com os ministros Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Abaixo, segue o link para a íntegra da entrevista concedida ao Valor Econômico, restrita aos assinantes do jornal:

 http://www.valor.com.br/empresas/4275110/sem-acao-do-governo-aviacao-encolhe-no-pais-diz-iata

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