Demanda global por viagens aéreas cresce 5,8% em outubro, segundo a IATA
A demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais cresceu 5,8% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta manhã a Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês IATA). A oferta de assentos nas aeronaves teve aumento de 6,3% na mesma base de comparação. Com isso, o aproveitamento médio dos aviões ficou em 80,1%, um decréscimo de 0,4 ponto percentual.
De janeiro a outubro, a demanda global por voos acumula crescimento de 6%, em relação ao mesmo período do ano passado. A oferta, por sua vez, tem aumento de 6,2%. E a taxa média de ocupação dos aviões está em 80,5%, um recuo de 0,2 ponto percentual.
“O crescimento da demanda de passageiros em outubro foi consistente com as tendências de longo prazo, mas representou uma deterioração em relação a setembro. Enquanto o impacto negativo de ataques terroristas e instabilidade política em diversas partes do mundo recuou, a longa tendência descendente de rendimento (yield) – que ajudou a estimular as viagens – se estabilizou. Além disso, o recente acordo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para restringir a produção de petróleo sugere que os preços dos combustíveis terminaram a tendência de queda”, afirmou o diretor geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac.
O Brasil teve queda de 5,5% na demanda por viagens aéreas domésticas em outubro, diante de igual período de 2015. Foi o único resultado negativo entre os maiores mercados monitorados pela IATA. A oferta registrou retração de 5,3% na mesma comparação. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 79,1%, um recuo de 0,2 ponto percentual.
“Embora a profunda recessão econômica no Brasil possa estar começando a diminuir, a recuperação no tráfego de passageiros tem parado. Para além dos desafios econômicos, as opções de viagem estão sendo restringidas por menos conexões aéreas. E a demanda doméstica está quase 12% abaixo do pico alcançado no início de 2015, com os devidos ajustes sazonais”, informou a IATA, por meio de seu relatório mensal.