Aeroportos aumentam capacidade de pousos e decolagens

719566_46151301[sxc-hu]Até novembro deste ano, o Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek (JK) terá um aumento significativo em sua capacidade de pousos e decolagens. Segundo dados do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por ter duas pistas, o aeroporto conseguirá operar subidas e descidas de forma simultânea, o que não ocorre hoje. A previsão é a de que as operações crescerão cerca de 30%, pois saltarão dos atuais 60 movimentos aéreos por hora para 80.

Para o diretor de segurança e operações de voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Ronaldo Jenkins, a tendência é a de que os aeroportos apliquem programas de otimização de capacidade. “As consequências disso poderão ser perceptíveis para o passageiro. Teremos aumento no número de voos, celeridade de fluxos e serviços de solo, o que é positivo para o setor”, diz Jenkins.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos também deverá ter mudanças no futuro. Mesmo não podendo trabalhar com voos simultâneos, pois as pistas do aeródromo são muito próximas para essa permissão, a alternativa encontrada foi diminuir o tempo entre pousos e decolagens. “A diminuição de espaçamento entre aeronaves pedirá melhoras nos procedimentos operacionais dos agentes do sistema. Para que os aviões saiam de forma mais ágil da pista, será necessária a construção de mais vias para saída rápida, mais espaço no pátio, aprimoramento nos procedimentos de pousos e decolagens das empresas aéreas e treinamento dos controladores de voo”, comenta o diretor.

As mudanças resultarão em bônus para o passageiro, porém, afirma Jenkins: “É preciso destacar sempre que a segurança é a prioridade do setor, é um paradigma para as companhias. Estamos amadurecendo, nos enquadrando nos padrões internacionais de eficiência e, consequentemente, em um melhor serviço para o usuário”.

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