ABEAR, IATA e ALTA reafirmam compromisso com descarbonização para o relator do PL Combustível do Futuro

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) reuniram-se nesta quinta-feira (16) com o relator do Projeto de Lei 528/2020 (Combustível do Futuro) na Comissão de Infraestrutura do Senado, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), para reafirmar o compromisso do setor aéreo com a descarbonização a partir do uso de SAF (Combustível Sustentável da Aviação) e outras medidas que diminuam as emissões de CO².

“O ponto positivo do projeto é que muitos setores estão favoráveis e interessados de fato na transição energética e capítulo relacionado ao setor aéreo não tem sido objeto de controvérsias. Quando recebi essa missão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do senador Confúcio Moura, me comprometi a entregar um texto que seja positivo a todos os setores. Nossa missão, aqui no Senado, não será só a de carimbar este PL, mas promoveremos ajustes e aperfeiçoamentos que julgarmos necessários”, afirmou o senador.

“Os combustíveis sustentáveis são essenciais para avançarmos na descarbonização. O Brasil tem condições de ser protagonista nesta produção, inclusive exportador, mas será necessário termos uma produção competitiva e em larga escala, para não comprometer a economia do setor. Vale lembrar que quase 40% dos custos das empresas aéreas hoje são ligados ao combustível. A ABEAR reforça a importância e garantia de utilização de meios alternativos como redesenho de rotas aéreas, aquisição de nova frota e utilização de créditos de carbono até alcançarmos condições perfeitas de produção e comercialização de SAF no país”, disse a presidente da ABEAR, Jurema Monteiro.

Participaram também do encontro, representando a ABEAR, o gerente de Relações Institucionais, Renato Rabelo, e a coordenadora de Relações Institucionais, Jackeline Brito. A IATA e ALTA foram representadas, respectivamente, pelo diretor de Relações Externas no Brasil, Marcelo Pedroso, e pelo diretor de Relações Governamentais, Gustavo Barbosa.

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