ABEAR colabora com projeto para aumentar número de pousos e decolagens no Aeroporto de Viracopos, em Campinas
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) participou nessa quinta-feira (13) do evento de lançamento do AGILE VCP, no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP). O projeto visa desenvolver estudos técnicos para reduzir as emissões de CO2, elevar os índices de pontualidade, economizar combustível e aumentar a capacidade de pousos e decolagens do terminal nos próximos cinco anos.
O evento foi marcado pela assinatura do Termo de Referência de início dos estudos, com a participação dos integrantes do Grupo de Trabalho que reúne, além da ABEAR, a Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Secretaria de Aviação Civil (SAC), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a associada da ABEAR, LATAM Brasil, e a Azul.
“O projeto AGILE VCP integra um dos pilares da ABEAR, que é a busca pela eficiência da cadeia produtiva. Tem por objetivo tirar o máximo proveito da infraestrutura do aeroporto, com um mínimo de investimento e alta produtividade dos recursos materiais e humanos disponíveis. Com isso, será possível promover um aumento da capacidade do aeroporto. No caso da região metropolitana de São Paulo, com o aquecimento da economia, esse será o recurso disponível a curto e médio prazo para absorver a demanda por transporte aéreo na região”, afirma o consultor técnico da ABEAR, Comandante Paulo Alonso, que representou a Associação na assinatura do Termo de Referência. Estiveram presentes também na cerimônia, entre outras autoridades do setor, o diretor geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, e o chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino.
O objetivo, até o fim do ano, é elevar de 37 para 40 movimentos de aeronaves por hora na pista, assim como reduzir o intervalo entre pousos e decolagens e o tempo de espera no solo e em voo. A experiência do projeto AGILE VCP poderá ser aplicada em outros aeroportos brasileiros com volume significativo de tráfego aéreo e que operam com uma única pista.