Aéreas apresentam nova proposta aos sindicatos
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) propôs pagamento em forma de abono, condicionado à queda do dólar e à redução do ICMS sobre o querosene de aviação, além da garantia de emprego na aviação comercial até a concessão do primeiro pagamento desse abono.
A proposta apresentada durante nova rodada de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/ 2016 de aeronautas e aeroviários, realizada hoje (17/12), prevê abonos de 7% de reajuste se a taxa de câmbio médio anual do dólar se mantiver por trinta dias em um patamar máximo de R$ 3,50, além de 4% a partir da aprovação do projeto de lei sobre redução do ICMS em tramitação no Senado Federal.
O abono condicional demonstra o empenho das empresas em fechar acordo com os trabalhadores, mesmo com o aumento dos custos das operações e com a falta de perspectivas de melhora do atual cenário político-econômico que, somente em novembro, gerou uma retração na demanda do transporte aéreo doméstico de 7,9% em relação ao mesmo período no ano anterior.
A Federação Nacional de Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC) e a Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Transporte Aéreo (FNTTA) consideraram a proposta do SNEA insatisfatória. Nova rodada de negociações está agendada para o dia 14 de janeiro, conforme compromissos firmados entre empresas e trabalhadores no TST (entenda aqui).