SENACON realiza seminário sobre acessibilidade no setor de transportes
A Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou ontem (26) o Seminário de Acessibilidade do Consumidor com Deficiência. No encontro, foram debatidas medidas já tomadas em relação à acessibilidade de passageiros com deficiência, ou com necessidades especiais de locomoção, além de melhorias que podem ser feitas considerando o princípio de zelar pela demanda humana e atender toda a população de forma igualitária.
O consultor técnico da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Raul Souza, reforça a importância da manutenção ao acesso de pessoas com deficiência em voos e aeroportos. “Fazemos um trabalho constante com as associadas ABEAR para entender como podemos melhorar a acessibilidade para os passageiros com necessidades especiais. Nosso papel é oferecer serviços de qualidade para promover a igualdade no setor e na aviação civil”, disse.
ANAC
De acordo com Yuri Cesar Cherman, gerente de Regulação das Relações de Consumo da Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a agência reguladora trabalha continuamente na atualização fiscalizatória da Resolução 280, que se destina a conduzir o acesso necessário ao transporte aéreo.
“Fiscalizamos constantemente procedimentos e assistências prévios e durante a viagem, além da checagem técnica e equipamentos necessários aos passageiros com necessidades especiais oferecidos pelas companhias aéreas. A ANAC age com responsividade, envolvendo todos os players e ouvindo representantes de associações de pessoas com deficiência para acompanhar de perto e trazer um resultado positivo para o setor”, afirma.
ANEAA
Para Mariana Menezes, gerente jurídica-regulatória da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA), a concessão dos grandes aeroportos brasileiros são feitas para oferecer estrutura às pessoas com necessidades especiais. “Estabelecemos normas e padrões internacionais para garantir a adequação necessária aos passageiros, como, por exemplo, a receptividade de cães guia e a oferta do ambulift. Nos aeroportos buscamos ter um ambiente colaborativo, recebendo sugestões para melhores condutas e participando sempre de processos regulatórios para o avanço da acessibilidade”, completa.