Covid-19: Estudos comprovam o baixo risco de contaminação nas aeronaves
Desde os primeiros desdobramentos da pandemia do novo coronavírus no mundo, diversos estudos foram realizados para calcular o risco de contaminação pela Covid-19 nos aviões. “A tecnologia dos filtros HEPA, que filtram mais de 99% dos vírus e bactérias, aliada a constante limpeza e desinfecção de aeronaves a cada trânsito e uso obrigatório de máscara têm se mostrado essenciais para um baixo risco de propagação nas cabines das aeronaves. Isso mostra que o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo. Os estudos comprovam”, pontua o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou publicamente em outubro que o risco de um passageiro ser infectado em um avião é “muito baixo”. A manifestação da organização baseia-se em recentes estudos, como o do Departamento de Defesa dos Estados Unidos feito em parceria com a companhia aérea United Airlines. O estudo, realizado em duas aeronaves da empresa aérea, comprova que as máscaras ajudam a minimizar a exposição a infecções quando alguém tosse, mesmo em assentos vizinhos. A pesquisa desenvolvida em seis meses envolveu 300 testes durante 38 horas de voo e 45 horas de testes em solo.
Já outro estudo, da renomada universidade de Harvard (EUA), mostra que viajar de avião pode ser mais seguro que fazer compras em um supermercado ou comer em um restaurante. Mais uma vez, a eficiência do sistema de ventilação das aeronaves, somado ao uso de máscara, tornam o risco muito baixo, segundo a instituição.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, da sigla em inglês) informou em estudo que só potenciais 44 casos de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Isso significa um potencial caso para cada 27 milhões de viajantes.
Referências:
https://www.iata.org/contentassets/a1a361594bb440b1b7ebb632355373d1/2020-10-08-pt.pdf
https://exame.com/ciencia/aviao-e-mais-seguro-que-ir-as-compras-em-tempos-de-covid-19-diz-harvard/