Jornada Asas do Bem, da ABEAR, já visitou quatro cidades em 2019

A Jornada Asas do Bem, série de palestras da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) para destacar a importância da doação de órgãos e a contribuição da aviação para viabilizar os transplantes, já visitou quatro cidades em 2019. São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Recife (PE) e Brasília (DF) foram os municípios contemplados entre maio e julho. As palestras, que acontecem em hospitais, universidades e associações ligadas à área da saúde, reuniram cerca de 320 pessoas.

A ação já tem novas datas e locais:
14 de agosto – São José do Rio Preto (SP)
28 e 29 de agosto – Natal (RN)
11 de outubro – Porto Alegre (RS)

Outras datas e cidades devem ser confirmadas em breve. Confira a agenda completa do projeto no site asasdobem.com.br.

Alexandre Barroso, palestrante da Jornada Asas do Bem (Crédito: Carol Andrade)

A palestra
A Jornada Asas do Bem foi lançada em 2018 e já passou por 11 estados e o Distrito Federal, reunindo cerca de 2 mil pessoas. A palestra é conduzida pelo publicitário Alexandre Barroso, que conta sua história de luta pela vida depois de três procedimentos de transplante (duas vezes de fígado e uma de rim). Além da importância sobre a doação, Barroso enfatiza também o papel da aviação para os transplantes. A ação é uma extensão do Asas do Bem, programa lançado em 2014 pela ABEAR para divulgar o transporte aéreo gratuito de órgãos realizado pelas empresas aéreas desde 2001.

“A Jornada contribui para que profissionais da saúde entendam todo o sistema de doação de órgãos, desde a sensibilização das famílias de doadores até os receptores de órgãos, passando pelo transporte das companhias aéreas. Para a ABEAR, mais do que alcançar um expressivo público de duas mil pessoas, o importante é impactar um público qualificado, que de fato tem o poder de atuar no convencimento da população para que a lista de espera de órgãos seja cada vez menor”, diz o diretor de Comunicação da ABEAR, Adrian Alexandri. O Brasil possui hoje cerca de 34 mil pessoas na lista de espera por um órgão, segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) divulgado em março.

Eficiência e agilidade
Em 2018, cerca de 8,7 mil itens para transplante (órgãos, tecidos, equipes médicas e insumos) foram transportados gratuitamente por aviões, sendo que aproximadamente 80% do volume foi transportado pelas empresas aéreas brasileiras (os demais transportes são referentes a operações de outras companhias aéreas, voos privados e da Força Aérea Brasileira, ou transporte terrestre, por exemplo). O esforço inclui, além das companhias aéreas, o Ministério da Saúde, a Central Nacional de Transplantes (CNT), o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e operadores aeroportuários.

O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o país são financiados pelo SUS. Em números absolutos, o Brasil tem o segundo maior volume de transplantes no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde.

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